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São Paulo, Capital, Brazil
Sou uma profissional atuante nas áreas de Logística e Comércio Exterior há 12 anos. Atuando nas áreas alimentícia, farmacêutica, médica e náutica, desenvolvi projetos de melhorias de processos e redução de custos, além de desenvolver parcerias empresariais para grandes empresas como Ducoco Produtos Alimentícios, Nestle, Lanxess, General Electric HealthCare, Philips HealthCare, Bayer, Regatta etc. Formação: Pós Graduação em Qualidade e Produtividade nos processos Logísticos (2004)e MBA em Supply Chain(2005) pela USP, Coaching Internacional pela Sociedade Latino Americana(2009) e Black Belt em Lean Six Sigmas pela Vanzolini(2010), além de cursos de negociações e participação de grupos de estudos de novas oportunidades de negócios para o mercado norte americano em Vancouver e Toronto, Canada (2007 a 2008). Acreditando no valor das Parcerias Empresariais, convido-o a conhecer meu novo trabalho de consultoria que valoriza exatamente as necessidades do cliente. Claudia Cristina Silva E-mail: claudiacristina@badalog.com www.badalog.com


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terça-feira, 29 de setembro de 2009

O que é oportunidade?

Oportuno vem do latim, que significa "do tempo certo". Nas empresas, quem persegue uma boa oportunidade sempre esbarra nessa definição, porque o "tempo certo" é medido pelo relógio da empresa, normalmente atrasado em relação às expectativas dos funcionários. Que, ansioso, reclama. E aí se torna "inoportuno".
A palavra oportunidade deriva de porto. Os antigos e heróicos marinheiros sabiam que, se as caravelas não aportassem em um lugar seguro, correriam o risco de ficar a deriva, encalhar ou naufragar. Na vida corporativa, muita gente acredita o contrário, que é obrigação do porto sair em socorro das caravelas. Pois é, estou aí, aguardando uma oportunidade.
"Quem espera sempre alcança" é um bonito ditado, mas pouco sentido faz para quem está de olho em uma grande oportunidade. Nas empresas, quem espera sempre dança. Ter fé também é muito louvável, mas pouco resolve. Porque fé, todo mundo sabe, é uma maneira de delegar responsabilidade. Só que para cima. Mas o pior, mesmo, é quando o já estressado marinheiro passa pelo porto ansiosamente procurado sem conseguir avistá-lo. O que me faz lembrar de uma pequena parábola sobre oportunidade.
Nos tempos de Herodes, rei da Judéia, havia um escriba de nome Nicolau. E era Nicolau justo e irrepreensível na obediência aos preceitos do Senhor seu Deus.
Sucedeu ser Nicolau possuidor de modesta quantia de bens, o que lhe proporcionava um viver simples, porém confortável.
Mas eis, que não havia felicidade no coração de Nicolau. Não eram de agradecimento as suas preces ao Senhor, mas de súplicas e lamentos. Abnegado e servidor, porém nunca reconhecido por suas contribuições, dedicava Nicolau todo o seu tempo a implorar que o senhor dele fizesse instrumento de alguma obra notável, pois não queria terminar seus dias na vala comum dos anônimos e esquecidos.
Assim, todas as noites, posto o sol, permanecia Nicolau em sua janela, jejuando e flagelando-se até o limite do suportável, fazendo orações sem fim e interrogando o infinito. Mas ia se escoando o tempo, e nenhum sinal da vontade do Senhor se manifestava.
Uma manhã, veio acordá-lo Sara, sua mulher. Surpreendido pelo cansaço, Nicolau havia adormecido à janela. Era já a hora undécima de um dia já claro.
"Viste, Nicolau, a estrela que toda a noite clareou os céus ?" indagou Sara. E respondeu-lhe Nicolau: "Não, eu não a vi. Fui interrompido em minhas preces por um viajante que passava e logo adormeci.". Novamente perguntou-lhe Sara: "Quem seria tal viajante ? Por acaso eu o conheço ?".
"Não", replicou fatigado Nicolau, "era apenas um carpinteiro de Nazaré da Galiléia e a sua mulher grávida. Vieram para o recenseamento. Atirei-lhe alguns dinheiros e ordenei que seguissem viajem. Creio que falou algo sobre pernoitar no estábulo, mas não lhe dei atenção".
E Nicolau agradeceu ao Senhor por tê-lo poupado da inconveniência de que aquela mulher desconhecida viesse a dar a luz justamente em sua casa. E voltou a suplicar aos céus pelo milagre que o faria um homem famoso por todo o sempre...

Max Gehringer

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